Realização, pedagogia, criação e exibição de audiovisual.
quarta-feira, 7 de agosto de 2019
sexta-feira, 2 de agosto de 2019
segunda-feira, 29 de julho de 2019
quarta-feira, 20 de março de 2019
Dia 21 de Março é dia de troféu Mosquitão!
O Primeiro troféu foi para o filme "Mais uma nova Esperança" Lucas Rocha e Hugo Leal. |
Um prêmio de cineclubismo bem cobiçado, contemplando diversas categorias de filmes exibidos durante 10 anos de execução do nosso Cine Clube, o mais antigo por essas bandas. Isso mesmo, uma década de exibição ininterrupta, uma biografia, uma história de amor ao cinema na Região dos Lagos. Quem é que liga pra isso?
Não importa, nós ligamos, e muito. Tanto que não poupamos despesas para fazer a entrega de um troféu feito pelas mãos do grande artista GIL. Uma verdadeira saga para chegarmos à arrecadação do custo do troféu e tudo que envolve uma premiação deste porte.
No dia 26 de Janeiro, demos a largada, entregando a primeira estatueta para o Melhor Filme na categoria Cinema Possível. O prêmio ficou com Lucas Rocha e Hugo Leal, pelo filme "Mais uma Nova Esperança".
Amanhã, dia 21 de Março, será mais um momento histórico, onde iremos entregar para três categorias: Júri Popular, Cena Teatral Curta e Prêmio Varal do Beijo, de artes visuais. Contemplando toda a cadeia produtiva e artística que compõe a estrutura de um Cine Clube de qualidade e independente.
Mais um grande momento do Cineclubismo brasileiro em Cabo Frio. |
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Cineclube debate obsessão e misantropia - ConheCinema.
Proposta do semestre é exibir filmes por regiões brasileiras.
O ConheCinema exibe o filme paulista Natimorto, do
diretor Paulo Machline. A sessão é quinta-feira às 14 h na Universidade Veiga
de Almeida em Cabo Frio, dentro do Auditório Principal. Após a exibição do
filme, há debate sobre Obsessão e Misantropia. A Região Sudeste é contemplada
neste mês. A entrada é gratuita e destinada ao público externo.
A obra é uma adaptação do livro homônimo de Lourenço Mutarelli. Na história, o
protagonista está disposto a se trancar para sempre num quarto de hotel com uma
mulher que acabou de conhecer, a fim de escapar do mundo impuro que ele tanto renuncia.
Ela é uma cantora com uma voz tão pura que ninguém escuta. Entre cafés e
cigarros, o homem interpreta as propagandas antifumo dos maços de cigarro como
se fossem cartas de tarô.
Obsessão e Misantropia é o tema proposto para debate. Será montada uma roda no
próprio Auditório Principal, onde todo o público poderá discutir sobre o tema
sugerido e demais assuntos que achar pertinente ao filme. A roda de debate
começa após o término do filme e vai até às 18 h.
Filmes de regiões brasileiras estão sendo exibidos
neste semestre. Ainda serão mostrados longas-metragens do Norte e Centro-Oeste,
encerrando o tour cinematográfico por regiões do Brasil. Acompanhe mais pelo
Facebook ou Instagram do ConheCinema.
Evento no Facebook
https://www.facebook.com/events/308152863049985
sábado, 23 de dezembro de 2017
Entrevista: Rodrigo Cintra fala de sua oficina de cinema.
Convidado pelo projeto "UVA na comunidade", Rodrigo Cintra estréia oficina de cinema do ConheCinema, como forma de ampliar a atividade realizadora e fazer a cabeça da molecada para a importância do cineclubismo, na Região dos Lagos.
Vamos conhecer, através desta entrevista, os meandros de sua maneira de fazer da ação cineclubista, algo que abarque um fazer cinematográfico para além da tela.
Cinema Possível - O que o ConheCinema está fazendo para encerrar bem o seu ano?
Rodrigo Cintra: Existe um projeto na UVA (Universidade Veiga de Almeida) chamado "UVA na Comunidade", no qual cursos da universidade oferecem atividade local. Esse projeto é uma parceria da universidade com a Secretaria Municipal de Educação.
A coordenação do curso de Comunicação Social convidou o ConheCinema para ministrar dois minicursos (audiovisual e fotografia) no campus. Eu e Andressa Monteiro, co-fundadora do ConheCinema, aceitamos o convite e ficamos como professores.
O primeiro curso ministrado foi o de audiovisual, que começou dia 1 de novembro e acabou, oficialmente, dia 13 de dezembro. Mas acabei marcando uma aula extra com os alunos, que aconteceu na, quarta-feira, 20/12/2017, para refletirmos um pouco, sobre os filmes. Ano que vem haverá exibição da produção de filmes feitos pelos estudantes e será, também, o inicio do curso de fotografia.
Set de filmagem, uma aula na prática. Foto: Cintra. |
CP - Como está sendo a troca de experiência com os alunos?
Cintra - O curso começou no dia 1 de novembro deste ano. As aulas seguem sempre de 14h às 17h. Os alunos já aprenderam a: escrever roteiros cinematográficos, historia do cinema no mundo e a importância sociocultural do cinema. Ver o audiovisual não só como entretenimento, mas como mensagem, é muito importante para desenvolver um olhar social para o mundo e, a partir disso, sempre transmitir mensagens construtivas e não destrutivas à sociedade.
CP - Você está fazendo um set de filmagem com os alunos? Como é isso?
Cintra - Dar aula pra essa molecada é uma troca de conhecimento incrível. Cada ser humano possui a sua bagagem cultural e suas vivências. Em suma, cada um tem a sua história. Então, temos sempre algo a aprender e a ensinar.
Penso muito no cinema como instrumento social e político. Visto isso, esse curso de audiovisual é uma chance de troca de vivências e olhares tanto sobre a nossa sociedade física quanto a sociedade virtual/fictícia, que é a realidade dentro do filme. Observar uma obra cinematográfica, ou seja, pensar em quem são os personagens e por que eles agem de tal forma por exemplo, é refletir sobre a sociedade daquela realidade fílmica. Por tanto, todos os meus alunos têm muita luz para transmitir conhecimento e promover essa troca, porque ninguém é uma página em branco.
Atrizes do teatro de Cabo Frio: Raissa Mayo, Claudia Mury e Nathally Amariá, convidadas para estrelar o filme oficina de Rodrigo Cintra. Foto: Cintra. |
CP - Você acha que o cinema tem uma função política e social? Fale mais sobre isso.
Cintra - Eu comecei falando dessa função política e social enquanto dava a aula sobre posições de câmeras dentro de uma cena. Existe toda uma linguagem visual no filme (enquadramento, movimento de câmera etc), o que é bastante pensado na direção de fotografia. Quando se faz um Plano (trecho gravado pela câmera) em plongée e outro em contra-plongée, por exemplo, o que isso quer dizer dentro daquele filme? O que pode nos comunicar quando vemos alguém falando em cima de um palanque, distanciando o orador da plateia, ou quando o professor dá sua aula, hora em pé e hora atrás de sua mesa? Esses exemplos aqui citados, na prática, causam um distanciamento entre pessoas, e isso tudo é visto pelos nossos olhos no dia a dia. Observar isso, pra mim, é pensar cinema, no que ele tem de político e social, plenamente.
Na prática, fazer cinema é uma atividade trabalhosa e meticulosa, aprender a fazer é um exercício de entrega. Foto - Andressa M. |
CP - Você convidou artistas de destaque na cidade de Cabo Frio para rodar os filmes dos alunos, qual foi o resultado?
Cintra - Fiz questão de escolher, a dedo, todo o elenco. Quis atrizes com maturidade dramatúrgica e com amor a essa causa social. Poder levar para adolescentes a oportunidade de trabalhar com atrizes profissionais proporciona uma troca bem legal para ambos, além dos alunos poderem vivenciar mais o 'fazer cinema'. Eles se divertiram muito fazendo a direção, fotografia, som, continuidade etc. Foi uma experiência muito agradável, mas o trabalho foi de gente grande.
As atrizes Cláudia Mury, Nathally Amariá e Raíssa Mayo, colaboraram muito com a aprendizagem dos alunos também. Todas trataram os alunos com muito carinho, respeito e paciência. Espero trabalhar com elas mais vezes!
CP - Fale um pouco da tua relação com a equipe do conhecinema e também, do curso que você está ministrando.
Cintra - Para responder essa pergunta, devo contar antecipadamente que Andressa Monteiro é uma amiga pessoal. Isso torna qualquer trabalho muito mais agradável, porque é sempre uma chance de estarmos próximos fisicamente. Andressa é uma mulher muito criativa e determinada. Junto ao Marcio Fujarra, também amigo meu de longo anos. Andressa criou toda a identidade visual do ConheCinema, durante o período em que foi nossa diretora de criação, ela sempre colaborou demais para o projeto, criando todos os brindes que sorteamos nas sessões cineclubistas do ConheCinema e tudo mais.
Andressa, também, é uma pessoa que sempre me apoiou a ideia do ConheCinema ministrar cursos. Se hoje estamos dando aulas, devemos muito isso a ela. Não é a toa que Andressa também ministrou o curso de Introdução ao Audiovisual comigo, e fez um excelente trabalho como professora dando as aulas teóricas e auxiliando os alunos nas gravações. As composições fotográficas dela são belíssimas, então da pra imaginar como foram suas aulas. Muito orgulho de ter uma pessoa assim, tão criativa e verdadeira, como amiga! Trabalhar com ela foi e é, uma oportunidade incrível.
Descobrir como se manuseiam os equipamentos é uma prática complexa, que exige um passo de cada vez, numa oficina tudo é construção de um caminho para o resultado que chegará à tela. Foto: Cintra. |
CP - Quais seus planos para o audiovisual, fotografia e cineclubismo para 2018?
Cintra - 2018 será um ano que promete vir com tudo. Não por questões supersticiosas, nem nada do tipo. Mas muitas coisas boas têm acontecido corriqueiramente neste ano de 2017, o que já tem gerado frutos. Esses frutos estão concebendo sementes que vão propiciar coisas maravilhosas para o ano que está por vir.
Em 2018, manteremos nossas atividades, trabalhando cada vez mais no desenvolvimento delas. Pretendemos também trazer mais novidades para a página do ConheCinema e ampliar cada vez mais nossas ações. Nos acompanhem pelo Facebook! Vamos dar muito o que falar, para o bom do cinema brasileiro!
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Jiddu Saldanha - Blogueiro.
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terça-feira, 17 de outubro de 2017
CURTA O RESULTADO DA PREMIAÇÃO DO CURTA CABO FRIO – 2017
Um festival com características próprias e que resiste, apesar das dificuldades. O Curta Cabo Frio, celebra sua décima edição, premiando o melhor do cinema nacional em diversas categorias.
Cinema é feito de sonho, determinação e confiança no fazer. Num país como o Brasil, é preciso ser teimoso, acreditar e avançar sempre, não importa mais nada, senão, levar adiante o ideal de fazer do nosso cinema, um lugar para criar e contar nossas historias.
Resistência cultural do Cinema de Cabo Frio - 10º Curta Cabo Frio - 2017 |
MELHOR CURTA FICÇÃO
DIAMANTE , O BAILARINA - PEDRO JORGE – SP
MELHOR CURTA DOCUMENTARIO
DE QUEM É A TERRA – FERNANDO SALLASA – SP
MELHOR CURTA ANIMAÇÃO
TAILOR – CALI DOS ANJOS – RJ
MELHOR CURTA DE CABO FRIO
RUBI – MARIO SALES BUZZACHI - CF
MELHOR DIREÇÃO
VINICIUS DE OLIVEIRA - CRIME DE HONRA - ENSAIO PARA INTOLERANTES – SP
MELHOR FOTOGRAFIA
MARCELO BISS – JUBA – MT
MELHOR ROTEIRO
BRENO AUGUSTO GUIMARÃES – PARAÍSO INSÓLITO – RJ
PREMIO ESPECIAL DO JURI –
HOMENAGEM
DEPOIS, O INVERNO – LUCAS MULLER – CF
PREMIO ESPECIAL DO JURI –
INCENTIVO
WALLACE MATHEUS – Tõ PLUTONA - CF
PRÊMIO ESPECIAL DO JÚRI POR SUA
CONTRIBUIÇÃO A LINGUAGEM DO CINEMA BRASILEIRO
Lúcia voltou a fumar - Yuri
Bermudas - SP
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